Laudos Técnicos

LaudosTécnicos

Os Laudos Técnicos elaborados pelo nosso time de engenheiros são diversificados. A Ferreira Barbosa Engenharia está qualificada para trabalhar com diferentes ensaios de campo e laboratório que permitem diagnósticos mais assertivos. Entre os Laudos Técnicos oferecidos estão: Laudo de Sanidade Estrutural, Laudo de Patologia dos Materiais e Vícios Construtivos, Laudo Técnico de Opacidade e Ruído Ambiental.

Podemos fazer uma analogia entre o corpo humano e as estruturas em concreto armado. Nesse sentido, da mesma maneira que caracterizamos como patologia no corpo humano qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença, nas estruturas de concreto dizemos que as Patologias das Estruturas são anomalias que indiquem o comprometimento da sua durabilidade e desempenho.

Também como acontece com o corpo humano, os materiais dos quais as estruturas são compostas têm uma vida útil, a qual denominamos de durabilidade. A maneira como os projetos são elaborados e executados, além das condições de utilização dessa estrutura ao longo de sua vida, influenciarão diretamente em sua durabilidade.

Para acertar no tratamento a ser dado às estruturas, ao qual chamamos de manutenção ou recuperação, é fundamental diagnosticar corretamente a causa da patologia, assim como é importante investigar qual a doença do corpo humano responsável pelos sintomas apresentados pelo paciente para posteriormente prescrever uma medicação.

A Ferreira Barbosa Engenharia tem profissionais especializados no diagnóstico de estruturas e materiais em concreto armado, que estão preparados para identificar as causas das patologias e indicar o tratamento adequado. Para tal diagnóstico muitas vezes é necessário a utilização de ensaios de laboratório e de campo, o que aumenta a precisão das informações.

Mecanismos de deterioração do concreto

Para esclarecer um pouco mais sobre as "doenças" as quais nossas estruturas de concreto estão sujeitas, abaixo seguem breves descrições de alguns agentes físico-químicos que interferem diretamente na durabilidade e desempenho dessas estruturas:

DESGASTE SUPERFICIAL: Podemos separar o Desgaste Superficial em Desgaste por Abrasão e por Erosão. Abrasão é o processo que causa desgaste no concreto por esfregamento, enrolamento escorregamento ou fricção constante, sendo particularmente importante no estudo do comportamento de pisos industriais, pavimentos rodoviários e pontes. A resistência superficial e a dureza do concreto influenciam o desgaste por abrasão. A utilização de agregados graúdos mais resistentes e o aumento da resistência a compressão, elevam a sua resistência a abrasão. Já a Erosão é o desgaste provocado pela passagem abrasiva dos fluidos contendo partículas suspensas, sendo que na maioria das vezes esse fluido é a água.

GRADIENTES TÉRMICOS:
A variação de temperatura provoca uma mudança volumétrica nas estruturas de concreto. Se as contrações e expansões são restringidas, e as tenções de tração resultantes forem maiores que a resistência do concreto, poderão ocorrer fissuras. Em elementos de concreto com grande dimensões, como por exemplo, barragens ou blocos de fundação, poderão surgir fissuras devido aos efeitos do gradiente térmico causado pelo calor de hidratação do cimento, que pode originar tensões de tração.

CRISTALIZAÇÃO DE SAIS NOS POROS:
Grandes pressões são produzidas pela cristalização de sais a partir de soluções supersaturadas. Sob certas condições ambientais por exemplo, quando um lado de um muro de arrimo ou laje de um concreto permeável está em contato com uma solução de sal e os outros lados estão sujeitos à perda de umidade por evaporação, o material pode se deteriorar por tensões causadas pela cristalização de sais nos poros.ões e Limitações





EFEITOS DE ALTAS TEMPERATURAS:

  • Até 100 °C: água livre ou capilar começa a evaporar;
  • De 300 °C até 400 °C: ocorre perda de água do gel de cimento e surgem fissuras superficiais no concreto;
  • Até 600°C: ocorre a expansão dos agregados e desplacamento do concreto.







CORROSÃO ELETROQUÍMICA:
As reações de corrosão eletroquímica são reações de oxidação e redução que ocorrem necessariamente na presença de água no estado líquido. Como consequências da corrosão podemos citar:

  • Perda da Aderência entre o Aço e o Concreto;
  • Diminuição da Seção Transversal da Armadura;
  • Fissuras no concreto, provocadas por um aumento do volume original das armaduras.

CARBONATAÇÃO:
O dióxido de carbono (CO2) dissolve-se nas soluções presentes nos poros da pasta de cimento, reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada produzindo Carbonato de Cálcio (CaCO3). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta e reduz o pH do cimento. Essa redução de pH, quando atinge a armadura, provoca a despassivação do aço e este se torna vulnerável. Importante observar que o dióxido de carbono é facilmente encontrado nos centros urbanos, tendo grande concentração em garagens, túneis e viadutos.


AÇÃO DE CLORETOS:
Os íons cloreto (Cl¯) podem chegar até o concreto através de diversas formas, como uso de aceleradores de pega, impurezas na água de amassamento e nos agregados, água do mar e maresia, sais de degelo e processos industriais. A ação de íons cloretos (Cl¯) nas estruturas de concreto além de severo provoca a despassivação do aço muito mais rápida, bem como a corrosão localizada, com surgimento de trincas e desplacamento do concreto.

ATAQUE POR SULFATOS:
De maneira resumida, o ataque por sulfatos pode se manifestar na forma de expansão e fissuração do concreto, provocando os seguintes efeitos:

  • Perda de resistência mecânica;
  • Aumento da Permeabilidade;
  • Perda da massa devido à perda de coesão dos produtos de hidratação do cimento;
  • Fragmentação da camada superficial;
  • Desintegração.